Mostra reúne 125 artistas em seis capítulos que exploram a humanidade
A 36ª Bienal de São Paulo, em cartaz no Pavilhão Ciccillo Matarazzo até 11 de janeiro de 2026, apresenta seis capítulos com obras internacionais e experiências imersivas que atravessam vozes e territórios.
Seis capítulos para explorar
Capítulo 1 – Frequências de chegadas e pertencimentos:
Explora a relação entre corpo, terra e memória, com obras feitas de pedras, raízes e pigmentos naturais. Pertencimento é praticado não só entre humanos, mas também com rios, plantas e animais.
Capítulo 2 – Gramáticas de insurgências:
Trabalhos que abordam resistências à desumanização, resgatam narrativas apagadas e propõem novas linguagens de luta. Vídeos, esculturas e obras sonoras dão voz a histórias e cantos de resistência.
Capítulo 3 – Sobre ritmos espaciais e narrações:
Investiga migrações, deslocamentos e transformações urbanas, com mapas, fotografias, filmes e instalações que recriam atmosferas de lugares em constante mudança.
Capítulo 4 – Fluxos de cuidado e cosmologias plurais:
Apresenta práticas de cuidado alternativas a modelos coloniais e patriarcais, combinando ervas, água, objetos rituais, performances e encontros coletivos, inspirados por mitologias indígenas, africanas e asiáticas.
Capítulo 5 – Cadências de transformação:
Explora a mudança como condição permanente, com obras cinéticas e em constante alteração, convidando o público a acompanhar processos vivos ao longo da exposição.
Capítulo 6 – A intratável beleza do mundo:
Celebra a beleza como ato de resistência, com pinturas de pigmentos naturais, fotografias de paisagens fragmentadas e esculturas feitas de materiais reaproveitados, mostrando que o belo também se encontra no que resiste e sobrevive.
Programas e experiências além da exposição
Ao todo, 120 artistas participam da Bienal, enquanto outros cinco integram o programa Afluentes, na Casa do Povo, incluindo a mostra de filmes Fluxos de Imagens / Imaginários, realizada em parceria com a Cinémathèque Afrique, com sessões também em Marselha.
A programação pública, Conjugações, inclui debates, performances e encontros em parceria com instituições de diferentes continentes, como 32o East (Kampala), Africa Design School (Cotonou), blaxTARLINES (Kumasi), entre outras.
Outro destaque é o projeto Aparições, em parceria com a plataforma WAVA. Utilizando realidade aumentada, fragmentos da Bienal aparecem no Parque Ibirapuera e em locais ao redor do mundo, criando uma experiência sensorial globalmente acessível.
O programa editorial inclui quatro publicações educativas, distribuídas internacionalmente, além do catálogo da exposição e uma coletânea de ensaios e poemas, todos em português e inglês.
Uma experiência para transformar
Mais do que números ou grandiosidade, a 36ª Bienal de São Paulo se estrutura como uma travessia, um estuário onde vozes, memórias e gestos vindos de diferentes margens se encontram e se transformam. Ao percorrer o Pavilhão, o público é convidado a experimentar a humanidade como ação, aprendendo que todo encontro pode ser ponto de partida para novas formas de viver juntos.
Acesse a programação completa: 36.bienal.org.br/agenda
36a Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da
humanidade como prática
6 set 2025 – 11 jan 2026
ter – sex e dom, 10h – 18h (última entrada: 17h30)
sáb, 10h – 19h (última entrada: 18h30)
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera · Portão 3 · São Paulo, SP
entrada gratuita
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